Nesta primeira sessão de Partilhas na Rede dedicada à Gestão Curricular e Avaliação, as escolas foram desafiadas a refletir acerca de duas temáticas lançados pelo representante para Autonomia e Flexibilidade Curricular: i) Avaliação Pedagógica e ii) Monitorização da Gestão Curricular
Nesta primeira sessão, o professor Jorge Camponês, Diretor do Agrupamento de Escolas D. Dinis, acompanhado pela Subdiretora Ana Lopes e pela assessora do Diretor Letícia Sobreira, o professor Jorge Dias, Diretor do Agrupamento do Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus, acompanhado pelas professoras Leonor Ramalho, Coordenadora do Departamento de Línguas e Luzia Meireles, Coordenadora dos Diretores de Turma e, por fim, o professor Jorge Edgar, Diretor do Agrupamento de Escolas de Marrazes vieram partilhar algumas das opções tomadas e ações desenvolvidas pelos respetivos agrupamentos, nas áreas da avaliação pedagógica e gestão curricular.
Vários foram os pontos abordados pelos diferentes intervenientes, e correndo o risco de não os evidenciar todos, são de realçar as seguintes ideias que mereceram uma análise reflexiva mais aprofundada durante a sessão:
– Os critérios de avaliação dos respetivos agrupamentos encontram-se de acordo com o PASEO e AE e a sua elaboração mereceu o envolvimento de um alargado número de docentes e estruturas de liderança intermédia;
– Existe a preocupação na divulgação dos critérios de avaliação à comunidade escolar através das diversas plataformas de comunicação digital;
– O projeto MAIA encontra-se em desenvolvimento dos vários agrupamentos, em diferentes fases de operacionalização, com aprofundamentos diferentes, envolvendo um número de docentes e estruturas de liderança intermédia também diferentes;
– O projeto MAIA continua a ter, até ao momento, e nos diferentes agrupamentos, fruto dos respetivos projetos de intervenção, um grande foco na formação: primeiro a Oficina de Formação restrita a um número reduzido de docentes e, num segundo lugar, e para um número muito mais alargado de docentes, ações de curta duração acerca de conceitos relacionados com a avaliação pedagógica e dinâmicas pedagógicas com base em rubricas de avaliação;
– As rubricas de avaliação já mereceram uma especial reflexão depois de um ano de elaboração e partilhas entre os docentes de um dos agrupamentos;
– Nesta fase, os agrupamentos de escolas não sentem necessidade de se proporem à elaboração de Projetos de Inovação Pedagógica;
– A opões curriculares tomadas e as respetivas matrizes curriculares são divulgadas pelos diversos meios digitais;
– A monitorização do desenvolvimento das opções curriculares tomadas tem por base as informações constantes nas atas das diferentes estruturas organizativas dos agrupamentos;
– Todas as escolas têm o ano letivo organizado em 3 períodos;
– As matrizes curriculares do 2.º e 3.º CEB estão organizadas em 50min;
– Nas escolas, a oferta complementar compreende as seguintes disciplinas: Orientação Escolar ministradas pelos Diretores de Turma, Educação Digital, Laboratório de investigação/experimentação, Oficina de leitura e matemática;
– Complemento da Educação Artística tem sido oferecida como Oficina Criativa, Arte e Design, Educação Tecnológica e Expressão Dramática ou Educação tecnológica e Artes;
– Existem disciplinas em semestralidade/desdobramento em todos os anos de escolaridade, em especial nas disciplinas TIC, Cidadania e Complemento da Educação Artística. Também existem desdobramentos nas disciplinas de Português e de Inglês, Matemática e Ciências da Natureza, Ciências Naturais e Físico-química, Matemática e de Cidadania/TIC, Português e Matemática;
– Numa das escolas, as disciplinas TIC e Cidadania assumem um caráter quinzenal;
– Os alunos das turmas ou anos de escolaridade desenvolvem momentos de aprendizagem dinamizados em DAC;
– Os agrupamentos organizam os docentes em Equipas Educativas por ano de escolaridade para melhorar as aprendizagens dos respetivos alunos;
– No âmbito do Plano de Recuperação das Aprendizagens, uma das escolas atribui um tempo semanal de apoio aos professores de Matemática;
No entanto, persistem ainda muitas questões que, apesar de encontrarem respostas diárias nos agrupamentos, são sentidas como pontos a aprofundar:
No âmbito da Avaliação Pedagógica…
– Consolidação do processo de recolha de informação;
– Conjugação da avaliação formativa com a avaliação sumativa;
– Ultrapassar a lógica que associa ponderações a instrumentos usados para a recolha de informação;
– Avaliação e/ou classificação de comportamentos;
– Frequência da formação MAIA por todos os docentes;
– Articulação dos princípios subjacentes ao projeto MAIA e o PADDE;
– Gestão do horário dos professores para acompanhamento e monitorização do projeto MAIA;
No âmbito da Monitorização e Gestão Curricular…
– A falta de salas/espaços em algumas escolas e a pandemia;
– Gestão do crédito horário para resposta a todos os alunos do DL54/2018, equipas educativas; Equipa MAIA; Equipa PADDE;
– Gestão de horário dos docentes para trabalho colaborativo;
– Sobrecarga de projetos e desafios propostos aos docentes;
– Envolvimento dos docentes atendo à dispersão de projetos e desafios.
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